OBJETIVO GERAL

OBJETIVO GERAL: Criar e fortalecer comunidades eclesiais missionárias enraizadas na Palavra de Deus e nas realidades da diocese, tendo a missão como eixo fundamental.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O tempo passa a morte vem e é feliz quem faz o bem”.

Assim reza um ditado popular, não sei de qual país do mundo. Mas não importa: ele vale para todos os países e para todas as pessoas. Ele anuncia e aponta três realidades eternas: o tempo, a morte e a bondade. E nasce uma filosofia de vida cristã universal e assinada por Jesus Cristo.

Para alguns o tempo simplesmente “passa”. Para outros, para um menino, por exemplo, ou um jovem, ele passa devagar: porque o jovem quer se tornar adulto rapidamente para gozar direitos e liberdade. Para um idoso o tempo passa ligeiro, quase foge repentino. Para um doente o tempo passa lentissimamente, parece até ter parado. O sofrimento freia as horas e até os minutos... Na realidade o minuto é do mesmo tamanho para a criança, o jovem, o adulto, o rico, o pobre, o negro, o branco...

A morte ninguém a quer como companheira. Mas ela é uma realidade e nos acompanha como uma sombra. Embora conhecendo tantas coisas, embora tendo lido ou escrito tantos livros, embora com contas bancária com tantos zeros... a morte será a última realidade que iremos encontrar sem a conhecer e não poderemos falar dela a ninguém. Ela vai parar a nossa história e anuncia o encontro definitivo com o Senhor da vida e da morte.

O bem e a bondade são as únicas coisas que temos nas mãos e que valem ouro. Valem a felicidade aqui e no além. Elas são feitas de coisas tão pequenas que a elas nem damos importância. O bem, o amor, a dedicação nos acompanham sempre, ao longo da vida e nunca vão murchar ou apodrecer. Serão a moeda boa que nos abrem as portas do felicidade eterna.

Terminando mais um ano, dom de Deus, desejo a todos o ano de 2014 recheado de desejos e sonhos realizados. E agradeço ao Pai que tanto me amou e nos amou no ano de 2013.

Feliz ano novo!!!

+ Carlo Ellena

domingo, 29 de dezembro de 2013

Segunda leitura
Das Homilias do papa Paulo VI

(Homilia pronunciada em Nazaré a 5 de janeiro de 1964) (Séc.XX)

As lições de Nazaré

Nazaré é a escola onde se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho.


Aqui se aprende a olhar, a escutar, a meditar e penetrar o significado, tão profundo e tão misterioso, dessa manifestação tão simples, tão humilde e tão bela, do Filho de Deus. Talvez se aprenda até, insensivelmente, a imitá-lo.

Aqui se aprende o método que nos permitirá compreender quem é o Cristo. Aqui se descobre a necessidade de observar o quadro de sua permanência entre nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo de que Jesus se serviu para revelar-se ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem um sentido.

Aqui, nesta escola, compreende-se a necessidade de uma disciplina espiritual para quem quer seguir o ensinamento do Evangelho e ser discípulo do Cristo.

Ó como gostaríamos de voltar à infância e seguir essa humilde e sublime escola de Nazaré! Como gostaríamos, junto a Maria, de recomeçar a adquirir a verdadeira ciência e a elevada sabedoria das verdades divinas.

Mas estamos apenas de passagem. Temos de abandonar este desejo de continuar aqui o estudo, nunca terminado, do conhecimento do Evangelho. Não partiremos, porém, antes de colher às pressas e quase furtivamente algumas breves lições de Nazaré.

Primeiro, uma lição de silêncio. Que renasça em nós a estima pelo silêncio, essa admirável e indispensável condição do espírito; em nós, assediados por tantos clamores, ruídos e gritos em nossa vida moderna barulhenta e hipersensibilizada. O silêncio de Nazaré ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor das preparações, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê no segredo.

Uma lição de vida familiar. Que Nazaré nos ensine o que é a família, sua comunhão de amor, sua beleza simples e austera, seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré o quanto a formação que recebemos é doce e insubstituível: aprendamos qual é sua função primária no plano social.

Uma lição de trabalho. Ó Nazaré, ó casa do “filho do carpinteiro”! É aqui que gostaríamos de compreender e celebrar a lei, severa e redentora, do trabalho humano; aqui, restabelecer a consciência da nobreza do trabalho; aqui, lembrar que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que sua liberdade e nobreza resultam, mais que de seu valor econômico, dos valores que constituem o seu fim. Finalmente, como gostaríamos de saudar aqui todos os trabalhadores do mundo inteiro e mostrar-lhes seu grande modelo, seu divino irmão, o profeta de todas as causas justas, o Cristo nosso Senhor.




terça-feira, 24 de dezembro de 2013


Natal: tempo de alegria, felicidade e paz.

Não é fácil perceber e viver estes valores no meio do barulho, da grande movimentação, da corrida aos presentes. Mas é necessário parar um pouco e pensar.
Com o Natal Jesus entra na história de cada um, de cada Comunidade, de cada Paróquia e da sociedade. Depois do nascimento dele não podemos mais fazer de conta que ele não tinha nascido, que ele não seja o Filho de Deus, que ele não tenha ensinado, que ele não tenha deixado o seu recado que permanece até o fim dos tempos. A nossa história precisa tomar o trilho que ele marcou para uma vida digna, tranquila, serena e de paz.
O Natal não é uma fiction, uma novela o telenovela. É a verdadeira história do Filho de Deus que veio por amor e para nos salvar. No Natal é Deus que vem a nós para nos redimir e salvar. Por isso é festa não de crianças, mas é festa de adultos, de pessoas que querem construir algo de bom e duradouro.
Nada contra luzes, presentes, ceias e momentos de alegria vividos com simplicidade e com moderação. Para não ofender os pobres que ainda existem, e são muitos, no meio de nós
Vivido assim o Natal é fonte de Felicidade. É um Natal assim que desejo a todos os cristãos da nossa Igreja Católica e de qualquer outra denominação. Juntos podemos realizar, aos poucos, o verdadeiro Reino de Deus.
Feliz Natal, amigos e amigas.

Com a bênção do vosso bispo Dom Carlo Ellena.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

50 anos de Ordenação sacerdotal 
de Dom Walmir Alberto Valle. 
Visita à Diocese de Zé Doca 
“O mundo dá muitas voltas” e, quase sem perceber, no momento certo e mais oportuno, organiza encontros ou reencontros que fazem bem à alma.
Foi assim para a Diocese de Zé Doca nos dias passados; uma verdadeira graça de Deus. Dom Walmir, bispo emérito da Diocese de Joaçaba (Santa Catarina) e, por 17 anos, bispo diocesano da Diocese de Zé Doca, voltou a encontrar o povo de Deus destas terras. Ocasião: se passaram 50 anos desde o dia da sua Ordenação sacerdotal em Turim (Itália).
Três momentos significativos marcaram esta volta: cada momento num dos setores ou áreas pastorais da Diocese.
  1. Dia 12 de dezembro: muitas homenagens na confraternização durante o almoço no Centro Pastoral e, à noite, ao partir o bolo, no salão paroquial. Mas o momento forte foi a Celebração da Santa Missa na Catedral de Santo Antônio:
    transmissão televisiva ao vivo; Catedral superlotada; presença do povo das paróquias do Setor I: Bom Jardim, Newton Bello, Zé Doca, Araguanã e Nova Olinda do Maranhão. Todo mundo atento e abraçando o festejado; sorrisos e gargalhadas ao lembrar fatos “antigos”.
  2. Dia 14 de dezembro: em praça pública, a homenagem foi na Paróquia de Governado Nunes Freire. Almoço nas dependências da Paróquia.
    Missa ao ar livre na praça da cultura. Alegria ao som de músicas dos nossos cantores e de artistas convidados. 
    Presença maciça do povo do Setor II, Santa Luzia do Paruá, Presidente Médice, Maranhãozinho, Governador Nunes Freire, Maracaçumé, Centro do Guilherme, Centro Novo do Maranhão e Boa Vista do Gurupi unido ao povo de Junco do Maranhão.
    A festa uniu também as homenagens a quatro Padres ordenados vinte anos atrás por Dom Walmir: Pe. Abas, Pe. Ednaldo, Pe. Romildo e Pe. Francisco. A noite foi curta para expressar tanta alegria.
  3. Dia 15 de dezembro: as Paróquias do Setor III-Litoral (Carutapera, Luís Domingues, Godofredo Viana, Cândido Mendes e Amapá do Maranhão) fizeram a festa solene na Celebração da Santa Missa na Matriz de Cândido Mendes e, após, na quadra do Salão paroquial, superlotada ao repartir o bolo de 50 quilos, um quilo para cada ano de sacerdócio. Na mesma ocasião foi homenageado Pe. Romildo pelos seus vinte anos de vida sacerdotal.

Tudo foi bom e graça de Deus. Muita participação, muitas lembranças de Dom Walmir contidas nos dois livros por ele escritos e autografados e nos encontros com os amigos de longa data.
Estes encontros, raros infelizmente, além de trazer lembranças, esquentam o coração de adultos e de jovens e reavivam na caminhada cristã.
O Advento, tempo de espera de Jesus, filho de Deus e filho de Maria, adquire um significado especial. Somos, de fato, todos enviados por Ele ao mundo para anunciar a alegria da libertação e do amor do Pai.
O Bispo cumpre esta missão de maneira especial e mais plena.
Desejamos a Dom Walmir, em nome da Diocese de Zé Doca, ainda muito mais sucesso, um Feliz Natal e um Ano Novo transbordante de coisas boas. Parabéns e obrigado, Dom Walmir.

Por Dom Carlo Ellena, bispo da Diocese de Zé Doca

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

CINQUENTA ANOS DE VIDA SACERDOTAL DEDICADO AO SENHOR DA ROÇA

Ontem (12) por volta da 19h: 30 deu-se início a Celebração Eucarística da qual a Diocese de Zé Doca, principalmente as paroquias do setor I - São João do Caru, Bom Jardim, Newton Bello, Zé Doca e Nova Olinda do Maranhão – congratularam-se juntamente com Dom Walmir Alberto Vale pelos seus cinquenta (50) anos de vida sacerdotal. 

A Catedral de Santo Antônio ficou repleta de fiéis para parabenizar este grande homem que muito trabalhou para anunciar o Reino de Deus nos diversos lugares da diocese por onde passou. 

A celebração ainda contou também com a presença do bispo Dom Hélio Rama (amigo da mesma congregação de Dom Walmir) e, de padre Élio De Luca ambos da Diocese de Pinheiro e, dos padres das paroquias do setor I da diocese de Zé Doca. 

Na sua homilia Dom Walmir fez questão de dá os parabéns ao pároco Monsenhor Raimundo Brito dos Santos pelo ilustre trabalho que vem fazendo para melhorar cada vez mais a Catedral de Santo Antônio. E fez questão de pedi forças ao Dono da Roça para continuar testemunhando o Reino de Deus na sua vida. 

Após a Santa Missa aconteceu um coquetel ofertado pelas paroquias do setor I da diocese para abrilhantar ainda mais esta ocasião festiva.

Parabéns Dom Walmir Alberto Vale pelos seus cinquenta anos de vida sacerdotal que Deus continue dando muita força para continuar levando a boa nova a todas as criaturas.